Fique por dentro – Discursivas: estudo técnico e redação

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Olá, estudantes do Direito! Preparados para mais uma sessão de aprendizado? Neste artigo analisaremos aspectos relacionados ao estudo técnico e à redação, os dois tipos de provas discursivas mais comuns no concursos públicos.

Para melhor compreensão, o assunto foi dividido nos seguintes tópicos:

  • Introdução
  • Prova de estudo técnico
  • Prova de redação

Vamos lá!

Introdução

Os concursos públicos podem ser realizados em fase única ou serem divididos em diversas fases. Os concursos para provimento de cargos que exigem formação específica costumam aplicar provas de estudo técnico, a exemplo dos concursos para provimento de cargo de analista de tribunal, de procurador, de auditor, de consultor legislativo etc.

Para cargos que não demandem especialização ou que não exijam curso superior, é incomum a divisão do concurso em muitas fases. Nesses casos, é mais provável que se aplique provas de redação do tipo dissertativo ou dissertativo-argumentativo. Esse tipo de prova, apesar dedemandar um prazo maior para correção, permitem avaliar o conhecimento de atualidades, a capacidade escrita e o senso crítico dos candidatos.

A depender do tipo de habilidade que se pretende examinar, os organizadores dos concursos podem optar pela aplicação de um tipo específico de prova discursiva. Como não é possível prever o tipo de habilidade a ser cobrado em seu processo seletivo, a preparação antecipada para todas as possibilidades de provas discursivas é essencial. Todavia, não sendo possível uma preparação tão ampla, ao menos os tipos mais comuns de prova devem ser estudados.

Neste artigo analisaremos as características das provas de estudo técnico e de redação, que são os dois tipos de provas discursivas mais comuns no mundo dos concursos.

Prova de estudo técnico

As questões discursivas de estudo técnico são aquelas que exigem do candidato respostas técnicas acerca de assuntos específico, para aferir seu nível de conhecimento na área.

A forma como a questão deve ser respondida depende do estilo da banca. Como regra, as bancas preferem respostas objetivas. Em muitos casos sequer há espaço suficiente para responder de outra forma. Todavia, respostas objetivas são diferentes de respostas superficiais. Caso se indague o significado ou o conceito de uma expressão, a resposta deve abarcar completamente o objeto questionado, sem necessidade de divagações. Mas cada caso é um caso. O ideal é pesquisar as provas anteriores da banca para que se tenha noção do padrão de respostas.

Dentro do estudo técnico, existem bancas que cobram de maneira mais específica o parecer técnico, que corresponde a uma opinião técnica sobre um fato hipotético que demande conhecimento sobre determinado assunto. Os pareceres técnicos são um pouco mais complexos e devem seguir forma adequada a esse tipo de texto. Algumas bancas dispensam o relatório no parecer, outras dispensam o sumário. O padrão de respostas também deve ser estudado de acordo com a banca organizadora e conforme processos seletivos anteriores destinados ao provimento de cargos do ente ou órgão contratante.

Quanto ao pareceres técnicos, é importante que se faça um estudo bem direcionado. Neste artigo suas características não serão analisadas detalhadamente para não comprometer a finalidade do presente texto.

Prova de redação

As provas de redação são as provas discursivas mais famosas do mundo dos concursos. A cobrança de conhecimento de técnica de escrita e caligrafia é comum em relação a maioria dos estudantes brasileiros. Milhões de estudantes procuram desenvolver técnicas de redação todas os anos para prestar provas para ingresso em cursos superiores ou para concorrer a cargos públicos.

Geralmente, o tipo de texto exigido nas provas de redação é o dissertativo-argumentativo. Esse tipo de texto visa a expor informações sobre temas específicos (aspecto dissertativo) e a convencer o leitor sobre determinado ponto de vista (aspecto argumentativo). Todavia, também é muito comum, principalmente nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos, a confecção de redação de textos dissertativos, em que não se exija o convencimento do leitor.

Para realização desse tipo de prova é essencial que os candidatos tenham conhecimento de mundo. Ou seja, os candidatos devem estar cientes dos acontecimentos locais e globais para que possam expor informações relevantes sobre eles. A utilização de videoaulas pode facilitar muito essa etapa da preparação.

Nos textos que demandem argumentação, o candidato também deve empregar técnicas eficazes de convencimento. Vícios linguísticos e estilos pobres de escrita comprometem a argumentação. O uso de barras, dois pontos, “et ceteras”, travessões, aspas e parênteses prejudica a comunicação objetiva. O ideal é que se transmita a mensagem sem poluições linguísticas ou visuais. Para alcançar isso, a prática de redação é indispensável.

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Créditos:

Estratégia Concursos

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